terça-feira, 25 de agosto de 2009

Beatles Forever


Bom, sempre quis falar de música, por ser a melhor coisa que o ser humano pode criar, sem que por isso tivesse que matar ou ferir alguém ao contrário de outras criações humanas. Não consigo imaginar a vida sem canção, sem melodia, lugares, pessoas, momentos, cheiros tudo está ligado de uma forma ou de outra a uma música, bom pelo menos para mim. Sábado fomos no Bourbon Street Festival que é um evento promovido pelo casa de shows Bourbon Street onde eles trazem vários artistas Norte Americanos do Jazz contemporâneo, nem preciso dizer que o evento é fantástico, pra mim ainda que adoro todos os sons de influência negra, todos mesmo, do Samba de roda a Ella Fitzgerald e dentro desse caldeirão tem muita coisa boa, afinal os caras sabem como fazer música e a fazem com perfeição.
Isso me fez pensar nessa coisinha boa chamada música, e me deu vontade de escrever sobre uma certa banda, me aprofundar na sua historia e compartilhar com vocês, os caras de quem eu quero escrever hoje não são negros não, mas ensinaram ao mundo como se faz um som democrático sem ser povão demais, em outras palavras "brega". Hoje quero falar dos Beatles, aiii meu deus... que prepotência não??... como uma vez disse nosso falecido John Lennon (que Deus o tenha tocando as harpas celestiais) eles eram mais famosos que Jesus, bom o cara comprou uma briga feia com a igreja católica por dizer isso, com direito a discos queimados em praça pública e tudo mais. Mas dane-se o papa, os caras eram foda mesmo, lá trás back on 1958' a Lua entrava em conjunção com Marte e Jonh Lennon conhecerou Paul McCartney por intermédio de um amigo da escola, John que já tinha uma banda convidou Paul para se juntar a eles, logo depois eles precisariam de um guitarrista e o coitado do George Harrison era muito pivete ainda, Jonh relutou, disse que ele era novo demais (15 anos) mas ele acabou ingressando na banda. E então depois de 4 anos por sorte e pelo mau comportamentodo do ex-baterista esquentadinho Pete Best, Ringo Star apareceu para selar o quarteto embora os fãs não terem gostado muito da ideia no inicio e do coitado sempre ter sofrido diversas criticas de que ele não era um bom baterista, um dia ele rebateu dizendo..."Dizem que não toco muito bem, mas sou o baterista da melhor banda do mundo... logo, sou o maior baterista do mundo!" Bom não precisa falar mais nada neh! Ele podia até não ser o melhor do mundo mas era o melhor para os Beatles, tá de bom tamanho neh?.
Depois do sucesso estrondoso e a beatlemania ter invadido as ruas de Londres e outros paises da Europa os caras partiram para EUA, isso foi um fator determinante para banda e mudou pra sempre o rumo não só do rock como o rumo da música como um todo e principalmente o rumo da historia dos Beatles, fico de cara como o ápce de tudo se dá no EUA, se você passar no crivo do público americano o resto do mundo é easy, easy, são eles, os americanos quem decidem quem ou oque vira mega sucesso, são eles também os maiores marketeiros around the world que já vi, se cair nas graças do Uncle Sam será sucesso, afinal são eles o público que mais "consome música" e fazem os arcordes virarem milhões de verdinhas. A ida dos Beatles ao EUA alastrou a beatlemania para o lado de cá do Atlântico e transformou oque era sucesso em um macro, mega, ultra sucesso.
Depois de viajar o mundo todo com sua música, tiveram mais um ápce de criatividade lançando o primeiro do que seria o então video clip que conhecemos hoje, como assim Elen?? mas eu pensei que fosse o Michael Jackson! hahaha. Nananinanão ele deu uma bela aperfeiçoada, mas quem fez o primeirissimo clip foram os caras. Tudo que conhecemos hoje como tecnologia para grandes eventos músicais, aquilo que nos deixa de cara como isso é possivel, foram inventados naquela época pois nunca tinha sido antes visto um público tão grandioso como aquele, seus shows eram feitos em estádios e precisavam de equipamentos realmente bons, isso mudou para sempre o padrão técnico de sonorização e iluminação de grandes ambientes pelo mundo afora. Em meados de 66, chegando na fase mais madura e na minha opinião a melhor fase da banda, produziram um dos seus melhores álbums chamado Revolver uma mistura de rock psicodélico, balada, R&B, soul, para mim até hoje é um enigma como eles conseguiram produzir um som tão bom numa época remota sem tecnologia apropriada, nada comparada com a que temos hoje que faz com que a Britney Spears vire quase uma cantora, antes ou se era bom de verdade ou no way my friend. Eles abriram caminho para tudo que conhecemos hoje em termos músicais, não os classifico como sendo uma banda de rock, acho pouco, acho resumido demais, esse estilo de som não é só rock, isso é rock e muito, mais muito mais.. é tudo muito lúdico, fácil, leve até quando a bateria pega fogo, é atemporal, é novidade demais até para os dias atuais, é a mistura de sitar, equipamentos eletronicos, flauta, teclado eletronico, gaita... coisas impensáveis naquela época, e não há nada parecido até hoje.. essa mistura do rock, do pop e do erudito de uma maneira tão envolvente e singular.
Entre polêmicas cercando o grupo como por exemplo a suspeita da morte do Paul McCartney, e seus indícios nas músicas e na capa do disco Abbye Road, o envolvimento repentino da banda com a espitualidade, o tempo que passaram na India, o desentendimento entre os integrantes, mesmo assim eles lançaram o consagrado disco Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band a banda voltou para o topo das paradas sendo o primeira banda de rock a ganhar um Grammy por "melhor álbum do ano", "melhor álbum contemporâneo", a "melhor capa" e a "melhor engenharia de som". Mas seu fim já se anunciava, os integrantes cada vez mais voltados para os interesses pessoais, Jonh com sua música experimental e introspectiva, Harrisson apaixonado pela música indiana e Paul com os olhos voltados para o Pop, a presença marcada de Yoko Ono nos negócios da banda e a morte repentina de seu empresario, isso fez com que eles caminhassem para o inevitável fim, tudo isso ao final dos anos 70.
Os precursores do "yeah, yeah, yeah" deixaram um legado músical importantíssimo para as gerações posteriores, sou muitisissimo grata e um pouco saudosista de uma época que nem vivi,eles trouxeram junto com sua arte mensagens de vida, de amor, aclamando o fim das guerras, idealizando um mundo mais justo pra todos, jovens altruístas demais para sua época, romperam barreiras e tiveram uma coragem incrivel pra chegar onde chegaram. Com mais de 2 bilhões de cópias vendidas até hoje, aqueles carinhas estranhos de Liverpool chegaram onde ninguém até hoje conseguiu chegar mesmo depois de quase 40 anos do seu rompimento.
BEATLES FOREVER
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segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Aprendendo

Eu aprendi…
…que eu não posso exigir o amor de ninguém. Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim e ter paciência para que a vida faça o resto;
…que não importa o quanto certas coisas são importantes para mim, tem gente que não dá a mínima e jamais conseguirei convencê-las;
…que posso passar anos construindo uma verdade e destruí-la em apenas alguns segundos.
Eu aprendi…
…que posso usar meu charme por apenas 15 minutos, depois disso, preciso saber do que estou falando;
…que posso fazer algo em um minuto e ter que responder por isso o resto da vida;
…que por mais que você corte um pão em fatias, esse pão continua tendo duas faces, e o mesmo vale para tudo que cortamos de nosso caminho.
Eu aprendi…
…que vai demorar muito para me transformar na pessoa que quero ser e devo ter paciência;
…que posso ir além dos limites que eu próprio me coloquei;
…que eu preciso escolher entre controlar meu pensamento ou ser controlado por ele.
Eu aprendi…
…que os heróis são pessoas que fazem o que acham que devem fazer naquele momento, independentemente do medo que sentem;
…que perdoar exige muita prática;
…que há muita gente que gosta de mim, mas não consegue expressar isso.
Eu aprendi…
…que nos momentos mais difíceis, a ajuda veio justamente daquela pessoa que eu achava que iria tentar piorar minha vida;

Eu aprendi…

…que eu posso ficar furioso, tendo o direito de me irritar, mas não tenho o direito de ser cruel.
Eu aprendi…
…que a palavra “AMOR” perde o sentido, quando usada sem critério;
…que certas pessoas vão embora de qualquer maneira;
…que é difícil traçar uma linha entre ser gentil, não ferir as pessoas, e saber lutar pelas coisas que eu acredito.
Se aprendessemos algumas coisas, tudo seria mais fácil…certas coisas realmente eu já aprendi…outras…ainda não…estou tentando…o que vale é a intenção...